Vamos ao nosso diário reflexivo do momento histórico brasileiro.
"Deixar de anunciar na Globo e investir num meio próprio de propaganda via mídias sociais tem sido a opção de muitas empresas."
- A grande mídia continua ignorando a voz das ruas e imprimindo a voz publicada dos seus donos. Esta semana o judiciário (Operação Carbono 14) deu mais uma capa para a revista Veja, mais uma contra a democracia como tem sido semanalmente, já a capa da Isto é, sem a parceria com judiciário foi de machismo e preconceito, inventando um descontrole emocional que não existe. Nesta mesma orquestração o jornal Folha de São Paulo pede a renuncia, em editorial, de Dilma e Temer, e o Estadão mostra que a Direita não tem votos para o Golpe na Câmara, nas palavras deles Impeachment.
- Como se percebe o golpe ainda está em marcha mas a mídia golpista já sente os ventos equilibrados de março e por isso volta a um expediente antigo, o da chantagem e ameaça pela renúncia. E faz isso por dois motivos óbvios: sabem que o impeachment é golpe e trará resistência com consequências imprevisíveis e sabem que não tem votos para o golpe na Câmara.
- Do lado da resistência legalista cresce o boicote a produtos anunciados na mídia golpista, e aumentam as ações da população contra o impeto golpista dos meios de comunicações. Anunciantes e empresas já começam a se reposicionarem diante da situação. Vale a pena investir em propaganda em mídia que fazem campanha de ódio e de autoritarismo, numa sociedade cada vez mais horizontal e buscando ampliar a democracia? E a pergunta no mundo corporativo. Num momento em que o dinheiro anda escasso e é preciso cortar gastos, onde? Deixar de anunciar na Globo e investir num meio próprio de propaganda via mídias sociais tem sido a opção de muitas empresas.
- Descobriram que as ruas já não são mais monopólio da direita, muito pelo contrário, a esquerda retomou as ruas, as escolas, as praças com alegria e musica, com utopia e poesia, em suma retomou gosto pela luta. Até shows tem sido palco da esquerda festiva.
- O judiciário justiceiro já não é mais unanimidade nem dentro do judiciário, nem entre os advogados e nem mesmo entre a mídia golpista.
- De um lado temos a sociedade civil brasileira com apoio dos sindicatos, das organizações civis que tem por obrigação estatutária e moral defender os direitos democráticos, trabalhistas, sociais que estão em jogo, e volta e meia estes movimentos estão na rua com ou sem o saboroso pão com mortadela.
- Do outro lado tem a direita caviar. Quem financia eles é mistério. Seria a Fiesp? Os meios de comunicações? Os partidos de direita? Petrolíferas Americanas? A última e gravíssima descoberta arqueológica sobre o golpe foi que um sujeito destes movimentos ultradireitista s teria oferecido R$ 1000 por um esculacho a Ciro Gomes. Pasmem! Caiu a mascara da espontaneidade das ruas há muito tempo, mas ninguém suspeitava que a coisa fosse tão grave e escancarada, estão bancado o ódio com a bolsa ódio, e ela é superior um salário mínimo. De onde vem o dinheiro que banca o golpe e o ódio?
- Mas há amor, há paixão, há luta e resistência ao Golpe! E ela se fortalece muito mais a cada dia. Até mesmo as torcidas de futebol se unem contra a Rede Globo e pela Democracia. Lideradas pela Gaviões da Fiel, mas que cresce a ponto ser chamada de a torcida da democracia.
- A palavra de ordem é a resistência! A esperança e as ações racionais e generosas pela democracia!
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