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Tuesday, July 05, 2016

Objetivo não eleitoral é a semântica e a matemática do golpe



58 + 50 + 3 bilhões para Juízes e Governadores = Golpe custará medidas impopulares contra o povo



Muita tinta foi usada pelos jornais, até o dia 12 Hoje vamos falar de economia, mas o que um poeta pode entender de economia? A não ser da economia de palavras, da economia dos sentimentos...

Mas na verdade falar-lhe-ei não bem da economia de economizar, mas da economia política de gastar para um objetivo, um objetivo, diga-se de passagem, nada democrático.
de maio, criticando o governo Dilma sobre rombo fiscal, que teria segundo a mídia,  provocado pelos investimentos em programas sociais, os mesmos que beneficiaram milhões de pessoas gerando emprego e renda, ampliando os direitos sociais.   

Agora pouco se fala do chamado Rombo Fiscal no governo interino golpista que  já é de: 50 bilhões da rolagem da dívida com os Estados (Vale Golpe na votação no senado);  58 bilhões do aumento salarial de Juízes e Judiciário (Vale Golpe no judiciário);  3 bilhões ajuda ao Rio ( Governado pelo PP titio do Presidente do PSDB)

Somando até agora já somam 111 bilhões. (Custo Golpe) 

Vejam que essas pedaladas de 111 bilhões não geram um único emprego.

O governo interino também sacou 100 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social quem vai financiar a indústria e o comércio, os juros altos do Santander?)

Leia-se o ajuste econômico será em cima dos mais pobres, essa grana que está sendo oferecido em jantares pró-golpe (111 bilhões) vai sair do fim do programa Minha Casa Minha Vida, do Fim dos Mais Médicos, do sucateamento do SUS, da Reforma da Previdência, do fim do Cartão BNDES voltado para as Micro e Pequenas Empresas. Enfim, aumento de impostos!

Tanto é verdade que agora o ele diz que após a consolidação do Golpe, ele não hesitará em tomar medidas impopulares, porque sua motivação não é eleitoral. (claro que não pois ele não foi eleito, nem poderia ser, pois está inelegível pelo TRE-SP.)

A motivação é Política de setores imbuídos da missão de apagar as conquistas desenvolvimentistas e sociais dos governos Lula/Dilma.

O golpe não apenas a substituição de um governo por outro, o golpe é a destruição de muito que conquistamos nas últimas décadas. O Golpe é descalabro: “danem-se eleições, danem-se a democracia, danem-se a economia, danem-se desenvolvimento, danem-se a distribuição de renda!”.

Em tempo: Resumo, um golpe nunca é dado por acaso. Sem economizar palavras: fabrica-se crises, pratica-se golpes. Atentar-nos-íamos as mesóclises do nosso tempo. 


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