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Wednesday, July 27, 2016

Despertar poético: bordado, poesia e cooperativismo

              por janio ribeiro,
      poeta nas horas vagas da vida

Em nossa jornada em busca da poesia voltamos a Indaiatuba-SP e aproveitamos para buscar os sentidos, os sentimentos, a memória. Escrever é um pouco disso, uma busca incessante pela conexão das ideias, das memórias, da imagem que faltou, da palavra a espera da outra, num tecido costurado dos significados diversos da vida, do mundo.  

No último domingo retomei minha memória afetiva com Indaiatuba, com minha infância e com a literatura ao ter a oportunidade de compartilhar um pouco  do  aprendi na jornada pela escrita. 

Senti o conflito, a emoção, a vontade, a iniciativa entre os presentes e a minha própria. Escrever é isso,  é ter coragem de enfrentar o medo e expor-se ao mundo e a si mesmo, porque escrever é buscar os sentidos de nossa existência. 

Após duas horas de dinâmicas e bate papo, vi desenhos lindos e a beleza dos presentes buscando escrever suas poesias. No final, quando todos guardavam seus desenhos e várias folhas de sulfites com suas poesias escritas, a missão estava cumprida, a primeira semente havia sido plantada. Desta vez de algodão para que frutifique textos maravilhosos, poéticos, amplificando ainda mais os sentidos do tecido da vida. 

Foto Grupo Arte e Costura - A Flor do Algodão e seu botão usados pelo poeta para explicar o que é poesia e o que é poema. 
           
"  Ipe  roxo quando anima
 solta versos como bailarina."
Sobre o Grupo Arte e Costura: 

Somos um grupo de mulheres de Indaiatuba cujo objetivo é, através da costura e do bordado, gerar renda para nós que, por diversos motivos, não podemos trabalhar no mercado formal. O grupo surgiu em 2006 como parte do “Projeto de Trabalho e Renda” e em 2010, com o término da parceria e para darmos continuidade ao trabalho, nos filiamos à “Cooper Art Camp", que abriu filial em Indaiatuba. A oficina onde trabalhamos esta localizada na Rua Yoriko Gonçalves, 594, no Jardim Oliveira Camargo, bairro de Indaiatuba, SP. Trabalhamos de forma autogestionária, confeccionamos uniformes industriais, enxovais de quarto infantil, kits de cozinha, etc. O trabalho na oficina obedece a um rodízio de funções, possibilitando a ampliação do conhecimento e domínio de todo o processo produtivo requerido. A capacitação em costura é oferecida para a comunidade, permitindo que outras mulheres façam parte do nosso grupo            .http://grupoartecostura.blogspot.com.br/
                                                                         

Saturday, July 16, 2016

Para 64% dos entrevistados a situação econômica piorou com Temer (Golpe)

O Principal problema do País segundo a pesquisa, é que LULA ganharia qualquer eleição. Portanto Lula deve ser impedido. 


Vamos aos resultados da pesquisa de opinião do Data Folha divulgados hoje:

Considerando a margem de erro sempre para mais ou para menos, considerando a quadratura do sol em aquário, as intenções nada isentas do instituto e o descrédito das pesquisas no Brasil, o que foi divulgado demonstra que:

  1. LULA ainda é a grande liderança política do Brasil, apesar (e por isso) do ataque diário que recebe na mídia e nas redes. 
  2. Algo em torno da metade da população brasileira prefere qualquer golpistas à Dilma ou ao PT. Não há nenhuma novidade nisso, pois a eleição de 2014 já mostrou isso, somando os votos do Aécio e os que abstiveram daria mais que 50% e considerando que os derrotados não aceitaram o resultado das urnas, isso é o obvio,a mídia e o ódio religioso contribuem para este cenário. Mas democracia é voto na urna e não opinião de quem se absteve ou perdeu.
  3. A melhora de expectativa em relação  a economia é um dado estranho e confuso, mas coincide com a  mudança editorial dos principais jornais do País, antes a crise era da Dilma, agora é internacional 
  4. A manchete LULA lidera mas não venceria no segundo turno é mais uma campanha antecipada anti-Lula,  já que a Marina e Aécio também venceriam no segundo em 2014.
  5. No rodapé a pesquisa esconde os dados principais dela: Para 64% dos brasileiros a situação econômica piorou nos último meses com o governo Golpista e seu pacote de maldades. Já entre os principais problemas elencados a corrupção aparece em primeiro com 32% seguido pela saúde 17%, desemprego 16%, a economia aparece ano luz de distancia com apenas 4%.Portanto, nunca foi a economia, estúpidos.
  6. A grande questão sempre foi e é política. A democracia que distribui renda e efetiva direitos sociais não interessam a elite rentista e o gado domesticado pelos preconceitos disseminados acompanham os holofotes e os sofismas de que a corrupção é a moda do momento. O hipocrisia é tão grande que todos os dias cai um corrupto que estava na marcha contra a corrupção.

Friday, July 15, 2016

Turquia: Golpe profissional é armado de outras formas



sem entrar no mérito ideológico - povo defende governo eleito-imagem da internet
Povo na rua impede o Golpe na Turquia - imagem da internet

O Brasil e a Turquia onde a bandeira se parece com a lua cheia na Bahia  


Para ser muito sincero. Conhecia a Turquia pelos versos da musica do Ira: “Vou dar então um passeio pelas praias da Bahia/Onde a lua se parece com a bandeira da Turquia/É o planeta inteiro que respira/Sinais de vida em cada esquina/Tanta gente que se anima.
A  musica é de despedida de um amigo que surpreende deixando a vida de repente. Lembrei-me dela porque nem mesmo sabia se na Turquia havia Democracia. Então de repente a Turquia está sendo vitima de um Golpe. Ai eu fico meio que atônito esperando a entrevista do José Serra do PSDB que é o Chanceler interino do Brasil para dizer: Olha lá é golpe tem tanque nas ruas aqui é impeachment está na constituição. Somos contra o Golpe. Nem sei se ele falou nada, mas o fato é que aqui no Brasil foi também um golpe armado, no sentido de armação, tem registro telefônico e tudo dizendo isso, que fala inclusive de acordo com setores do exército para conter Movimentos Sociais. O Fato é que a coisa aqui, diferente da Turquia, foi tranquilo e favorável.
Sem entrar no mérito se a democracia lá na Turquia é democrática ou não. Se o governante é herói ou vilão as cenas demonstram o povo enfrentando canhões e fazendo valer o voto, as urnas.
Por aqui gritamos, esperneamos. Ocupamos os espaços de artes, fomos às ruas em muitas capitais, twitamos, esculachamos, gritamos nas viradas culturais juntos aos nossos artistas e o golpe continua ai nos golpeando há mais de 2 meses, liquidando direitos, ameaçando conquistas.
Foi hilário ver o primeiro ministro Turco dizer:  “A Turquia não é um país de terceiro mundo, as pessoas que fizeram isso vão pagar um preço alto.” Confesso cometendo mais um sincerícidio destes que podem custar uma questão no ENEM que nem sabia que ainda existia a expressão terceiro mundo. Lembrei também de uma poesia engajada que escrevi nos idos dos anos 90 (quando lia Castro Alves e achava que já havia superado o amor romântico, e que a luta contra o neoliberalismo uniria a esquerda brasileira): Que mundo imundo/O primeiro consome/O terceiro com fome/Que mundo imundo...   Eram versos discursivos de denuncia e de esperança no futuro.  Participamos também da organização de uma festa de Rock cujos alimentos foram doados ao programa fome zero.
Hoje não se fala muito em fome, hoje tem bolsa família. Mas só lembrei-me de tudo isso porque as noticias do golpe na Turquia me fizeram refletir no quanto tudo foi muito tranquilo e favorável por aqui. Lá os golpistas usaram tanques contra o parlamento.  Aqui usaram o Parlamento contra a democracia. Lá usaram tanques para calar a mídia. Aqui usam a mídia para calar o povo. Lá barraram o golpe, aqui caminhamos para o desfecho final com uma tocha olímpica com trilha sonora de opera, que às vezes lembra uma farsa romana, noutras uma tragédia grega.
Lembrei também, no meio desta crônica de lamentações, de um amigo que partiu num trágico e bobo acidente de moto. Desculpe mas não deu pra segurar.  



Thursday, July 14, 2016

Sem açúcar e sem afeto




         
Não é segredo para quem me conhece o meu gosto por cafés. Minha mãe prepara o café assim que eu chego na sua casa e a saudade é logo  substituída por prosas amenas. Em BH já conheço vários cafés, inclusive  o do "Fora Temer" Kahlua, antes dele começar a carimbar comandas, logicamente voltarei lá para sentir o saboroso café com sabor de tira golpe. 

Adoro escrever enquanto tomo um café, é estimulante, é reflexivo. Eu levo a xícara de café a  boca e sinto o amargo, percebo assim por um insight que existe  poesia até mesmo na falta de afeto. Porque a ausência do carinho não é a causa é a consequência, a causa é a nossa dependência do engenho, digo da cana, do açúcar. Até para amar queremos sentir o melado e onde é que a poesia reside nisso já pergunta o ansioso leitor.

A poesia é justamente a não explicação dos nossos sentimentos, a falta de lógica de nossas decisões, de nossos gostos, até mesmo das sensações do nosso paladar, que no caso do meu se tornou demasiadamente dependente do açúcar. Mas o interessante é que sempre tem alguém nos facebooks da vida  para explicar e simplificar tudo com aquele post dizendo:  "se liga a vida não é uma beterraba qualquer", e neste caso o post tem razão a vida não é cana de engenho, não é rapadura, embora seja dura as vezes, a vida é o sal da terra, é a semente expansiva do universo.

Nesta parte, eu respiro, tomo mais um gole ainda amargo. E penso no auge das minhas pequenas mechas brancas de cabelo. Dane-se o açúcar.  E dane-se ainda mais os adoçantes.

O que achou da crônica deixe seu comentário.

Sem açúcar e sem afeto




         
Não é segredo para quem me conhece o meu gosto por cafés. Minha mãe prepara o café assim que eu chego na sua casa e a saudade é logo  substituída por prosas amenas. Em BH já conheço vários cafés, inclusive  o do "Fora Temer" Kahlua, antes dele começar a carimbar comandas, logicamente voltarei lá para sentir o saboroso café com sabor de tira golpe. 

Adoro escrever enquanto tomo um café, é estimulante, é reflexivo. Eu levo a xícara de café a  boca e sinto o amargo, percebo assim por um insight que existe  poesia até mesmo na falta de afeto. Porque a ausência do carinho não é a causa é a consequência, a causa é a nossa dependência do engenho, digo da cana, do açúcar. Até para amar queremos sentir o melado e onde é que a poesia reside nisso já pergunta o ansioso leitor.

A poesia é justamente a não explicação dos nossos sentimentos, a falta de lógica de nossas decisões, de nossos gostos, até mesmo das sensações do nosso paladar, que no caso do meu se tornou demasiadamente dependente do açúcar. Mas o interessante é que sempre tem alguém nos facebooks da vida  para explicar e simplificar tudo com aquele post dizendo:  "se liga a vida não é uma beterraba qualquer", e neste caso o post tem razão a vida não é cana de engenho, não é rapadura, embora seja dura as vezes, a vida é o sal da terra, é a semente expansiva do universo.

Nesta parte, eu respiro, tomo mais um gole ainda amargo. E penso no auge das minhas pequenas mechas brancas de cabelo. Dane-se o açúcar.  E dane-se ainda mais os adoçantes.

O que achou da crônica deixe seu comentário.

Monday, July 11, 2016

Crônica: Primeiras memórias sobre a política


Arquivo da Família - Meu bisavó em frente a casa do meu avó em Mirandópolis

A disputa política em Mirandópolis-Taiobeiras- MG


Cresci ouvindo discussões sobre  a política, lembro do meus tios falando das lendárias disputas entre Jorge x Joelão em Taiobeiras-MG e dos conflitos em Mirandópolis, que é um povoado, candidato a futuro Distrito de Taiobeiras.

Meus tios eram apoiadores de Jorge Luiz Mendes, filho de Tesinho.  Jorge era  advogado, era a esperança da oposição naqueles tempos sombrios marcados pela Ditadura Militar e pela repressão política.

Uma caixa d água defronte a casa do meu avó na Avenida Ezequiel Bispo teria sido palco da luta acirrada entre os candidatos, apoiadores de Joel colavam cartazes na caixa d água, meus  tios subiam  arrancava-os , e colavam  os do Jorge.

Jorge perdeu a  eleição, aliás as  duas, uma em 78 e outra  em 82, ambas  por margem pequena de votos. Em torno disso há muitas teorias e discussões. 

Meu pai Osvaldo Ribeiro morava em Mirandópolis, ele era proprietário de um comercio na antiga rua de Berizal, agora rua dos Mirandas, na época o povoado chamava Entrocamento de Berizal, meu pai comprava ovos, feijão e alimentos que o pessoal trazia da roça, vendia aos viajantes que vinham de Taiobeiras sentido Berizal ou vice-versa, e deles compravam manufaturados para revender, as vezes até mesmo trocava mercadorias.  Meu pai lembra que votou no Jorge  e lembra do povo disputando os gritos de guerra:  “è jorge, jorge,  é joel e joel.”

Num povoado onde todos se conhecem este cenário torna a disputa algo assim comparável a cenas de "O Bem Amado", da pequena Sucupira,  a outra coincidência que  não podemos esquecer, é  que ambas as disputas se deram em plena época da ditadura militar.
Deixa seu comentário, sua memória, e o que achou do texto!

Tamer Jamais, Lacerda Nunca mais - Minas na luta pela liberdade!


Tentativa de censurar cultura teve efeito colateral adverso em Belo Horizonte 

 
A virada cultural em BH -MG  foi um sucesso de público, de arte e de crítica. Em dois meses de temeridades, arbitrariedades, e estado de pausa democrática no país. O prefeito de BH resolveu inovar no velho estilo tucano de ser e lançou a cláusula 8,   que copiando o velho estilo AI-5, estipulava multa em caso de manifestações políticas durante as apresentações.  Ele pensou que intimidaria os mineiros e os artistas, mas o tiro saiu pela culatra.
O evento de norte a sul da capital, em todas as artes: tetro, literatura, musica, dança, enfim todos os palcos e eventos  foram marcados por forte presença política e de resistência democrática. Ninguém temeu o lacerdismo mineiro e em pleno 9 de julho, Minas mais um vez mostra sua história de resistência aos ditames da elite brasileira. 


Friday, July 08, 2016

O apocalipse temeriano


A julgar pelas medidas o fim é ditatorial, pois nem uma dialoga eleitoralmente com quem tem voto. 

    Como escrevi num post passado http://janioribeiro.blogspot.com.br/2016/07/cronica-dos-transtornos-do-nosso-tempo.html a semântica do golpe vai além de qualquer obra eleitoral, o golpe é golpe porque pretende encerrar um era no Brasil colocando em marcha reversa os avanços alcançado nos últimos anos e criando um fosso maior entre ricos e pobres.

    Como colocamos o rombo fiscal para alimentar o golpe  político  ajudando governadores que não cumpriram a tão propagada lei de responsabilidade fiscal, o aumento fora da média nacional concedido a juízes, a ajuda ao estado do Rio de Janeiro  lameado em denuncias de corrupção deverá ser pago por alguém em nada suaves prestações, esse alguém é


  1. O trabalhador prestes a aposentar:http://economia.ig.com.br/2016-07-07/temer-vai-endurecer-regras-para-beneficios-da-previdencia-social.html
  2. O trabalhador da ativa. Em encontro com Temer CNI sugere 80 horas semanais: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/07/08/industria-defende-novas-leis-trabalhistas-e-cita-jornada-de-80h-por-semana.htm
  3. Foi anunciando limitação de investimentos em saúde e educação: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/24/politica/1464108533_703976.html
  4. E por fim o brasileiro que prepare o bolso pois vem aumento de impostos:                            http://economia.ig.com.br/2016-07-07/aumento-impostos.html
      Qual é o próximo anuncio do apocalipse temeriano? 
      Preparem-se para as lutas nas ruas, ou o lombo para as intermináveis jornadas de escravidão.
      Retrocedemos a fase dura do poder moderador, ou seja bem antes dos primórdios da república.

      Cidades como a minha Indaiatuba-SP, ou a minha Taiobeiras-MG que eu acompanhei o desenvolvimento e as conquistas sociais de muita gente nestes últimos anos, tendem conhecer novamente a dura política pão é água de tempos medievais. 
  


Thursday, July 07, 2016

Jornada em busca da poesia - Parte I





            Como eu disse na publicação anterior,  meu contato mais direto  com a poesia se deu aos 18 anos:  http://janioribeiro.blogspot.com.br/2016/07/minha-historia-na-poesia.html                    

             Após isso fui amadurecendo aos poucos, ainda quando estudava no segundo grau no EEPSG Profª Annunziatta Leonilda Virginelli Prado, escrevi um conto poético que foi publicado numa coletânea, lembro que os professores escreveram uma linda homenagem que a época muito me  incentivou a seguir pela escrita.


            Em 1999 tive a oportunidade de participar da Fundação da SEI - Sociedade dos Escritores de Indaiatuba, onde participávamos todos os domingos à tarde de reuniões para falar sobre literatura, poesias, processos de escrita - Foi uma verdadeira escola onde convivi com escritores de grande saber literário, além de poetas  românticos, concretistas, clássicos,  e muitos outros artistas.  Nesta época eu tinha 21 anos, o coração já havia resistido a inúmeras frustrações e andava meio fechado para romantismo a moda antiga, eu  já estava um pouco mais maduro a ponto de escrever poesias de cunho social e político como: "Que mundo imundo/O primeiro consome/O terceiro conforme..." 


            Estava em busca de um sentido social e político. Lia Castro Alves, Platão e Gabriel Garcia Marques, e ouvia muito falar em Leminski e Maiakovski, Augusto e Haroldo de Campos. E era incentivado a ler tanto pelos jovens poetas que falavam com maestria de poetas contemporâneos , quanto  pela velha guarda que  me instigavam a buscar a fonte da sabedoria, ou seja ler os clássicos tanto da mitologia quanto da política: os gregos. 
             Sobre a SEI - http://janioribeiro.blogspot.com.br/2016/06/apenas-memorias.html

            Gostou da texto?  Deixe seu comentário! 


   

          
          

Wednesday, July 06, 2016

Minha história na poesia


              Lembro de minhas primeiras poesias, eram do tipo dor com amor, produzidas a base de rimas do tipo: "a dor que feria o peito enfim fez efeito, de dentro de mim nascia um poeta quase perfeito¹" isso era em 1996 eu tinha meus 18 anos, da alma de um menino nascia um poeta.
 
¹Anotações de Agendas Antigas   

Tuesday, July 05, 2016

Objetivo não eleitoral é a semântica e a matemática do golpe



58 + 50 + 3 bilhões para Juízes e Governadores = Golpe custará medidas impopulares contra o povo



Muita tinta foi usada pelos jornais, até o dia 12 Hoje vamos falar de economia, mas o que um poeta pode entender de economia? A não ser da economia de palavras, da economia dos sentimentos...

Mas na verdade falar-lhe-ei não bem da economia de economizar, mas da economia política de gastar para um objetivo, um objetivo, diga-se de passagem, nada democrático.
de maio, criticando o governo Dilma sobre rombo fiscal, que teria segundo a mídia,  provocado pelos investimentos em programas sociais, os mesmos que beneficiaram milhões de pessoas gerando emprego e renda, ampliando os direitos sociais.   

Agora pouco se fala do chamado Rombo Fiscal no governo interino golpista que  já é de: 50 bilhões da rolagem da dívida com os Estados (Vale Golpe na votação no senado);  58 bilhões do aumento salarial de Juízes e Judiciário (Vale Golpe no judiciário);  3 bilhões ajuda ao Rio ( Governado pelo PP titio do Presidente do PSDB)

Somando até agora já somam 111 bilhões. (Custo Golpe) 

Vejam que essas pedaladas de 111 bilhões não geram um único emprego.

O governo interino também sacou 100 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social quem vai financiar a indústria e o comércio, os juros altos do Santander?)

Leia-se o ajuste econômico será em cima dos mais pobres, essa grana que está sendo oferecido em jantares pró-golpe (111 bilhões) vai sair do fim do programa Minha Casa Minha Vida, do Fim dos Mais Médicos, do sucateamento do SUS, da Reforma da Previdência, do fim do Cartão BNDES voltado para as Micro e Pequenas Empresas. Enfim, aumento de impostos!

Tanto é verdade que agora o ele diz que após a consolidação do Golpe, ele não hesitará em tomar medidas impopulares, porque sua motivação não é eleitoral. (claro que não pois ele não foi eleito, nem poderia ser, pois está inelegível pelo TRE-SP.)

A motivação é Política de setores imbuídos da missão de apagar as conquistas desenvolvimentistas e sociais dos governos Lula/Dilma.

O golpe não apenas a substituição de um governo por outro, o golpe é a destruição de muito que conquistamos nas últimas décadas. O Golpe é descalabro: “danem-se eleições, danem-se a democracia, danem-se a economia, danem-se desenvolvimento, danem-se a distribuição de renda!”.

Em tempo: Resumo, um golpe nunca é dado por acaso. Sem economizar palavras: fabrica-se crises, pratica-se golpes. Atentar-nos-íamos as mesóclises do nosso tempo. 


Monday, July 04, 2016

Criação


























A página em branco
Esperando uma ideia
Um escrito, uma emoção

Sunday, July 03, 2016

Crônica: O terceiro tempo

Se não me engano é o 1 D de 1996- Vice campeão
Vivo uma fase de nostalgia e crise existencial, tipo aquelas das músicas do Belchior: estava mais angustiado que um goleiro na hora do gol...
Eu sempre gostei de esportes, mas nunca fui provido de habilidades atléticas. Assistindo a Olimpíada (OLICEM) Escolinha da minha filha– Tive a oportunidade de assistir à final 3º Ano, um clássico, um jogaço de bola que terminou com a equipe amarela campeã por 4 x 3.
Notei também que há meninos que realmente são craques, lideram seus times, influenciam no resultado, há outros que se esforçam, completam seus times e de certa forma também influenciam no resultado.
Ganhar ou perder o jogo é parte da vida e do esporte. Saber ganhar e perder são partes de uma ciência que aprendemos ou não durante a caminhada.
Quando nascemos ganhamos o tempo, e a cada fio de cabelo branco é sinal que o nosso tempo vai se evaporando, voltei a pensar nisso assistindo Alice Através do Espelho com minha filha.
Voltando ao futebol, para um garoto desprovido de habilidade, tive a oportunidade de ser convidado pelos amigos para “completar times” e assim de jogar com os melhores de minha época, desta forma contribuí para algumas vitórias e também para algumas derrotas, faz parte do esporte.

Ouvir da minha filha que voltou para casa com três medalhas: duas de ouro e uma de bronze, que  o mais importante que ganhar ou perder, é participar, e ouvir dela após o filme Alice através do espelho que o tempo é tudo que temos, é sinal que ela começa aprender a  grande lição da vida, que continue assim vivendo, participando e aprendendo sempre. 




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