por Jânio Ribeiro
Amanhece mais
um dia com gosto de chuva pingando pelas paredes dos prédios e pelas arvores
que sobraram na cidade civilizada. Os carros cruzam as ruas controladas pelos
sinais convencionados em vermelho, verde e amarelo. Os acidentes não acontecem
por acaso.
Há uma lógica
organizacional nas ocorrências da vida. A chuva, o sinal, a distração, o
celular, a celulite, a celulose, a pressa, o tempo, o sinal fechado, o freio, a
manutenção preventiva, a música, o erro e a violação.
Mas numa época
em a programação parece substituir os sentimentos de humanidade, a lógica não
determina as razões das coisas, o que determina são os interesses. E para isso
os robôs humanos são programados pela programação programada via celular como
uma injeção na veia de efeito imediato.
Amanhece mais
um dia e as informações pingam com chuva torrente, o Palmeiras não é campeão
mundial, o Pré-Sal existe mesmo, justiça diz que pode falar mal dos direitos
humanos na prova do ENEM, os carros no futuro não terão motoristas, uma robô ganhou cidadania na Arábia Saudita, Seres humanos humanos já não pensam iguais a robôs.
Na boa, o
mundo robotizado e programado já esta aqui e ninguém percebeu. Para quem ainda
filosofa o mundo parece confuso como uma cidade grande alagada.
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