foto e poesia por janio ribeiro - amora |
Pau que bate em Lula, só bate em lula para mais uma capa da veja
e lá se vão décadas.
O voto anda pouco valorizado, as campanhas antes mercantilizadas,
agora andam judicializadas.
Não se discute mais direitos, mas sim valores morais, como se
o moralismo ( falso) fosse o pão de cada dia.
Para que prova se restam convicções. Para que rito, se resta vontade
e poder, quem pode mais bate, que pode menos resiste.
Nada mudou se examinarmos atentamente a história, mas há uma
certa frustração porque nos senti-amos tão civilizados e descobrimos
no surrealismo sucessivo das cenas que tornamos homens,
tornamos mulheres e outros gêneros diversos...
mas ainda falta muito para a humanização da espécie.
Ninguém bate em cachorro morto. Cão que ladra não morde,
poesia que chora não mama. Debaixo de palavras sem nexo,
restam vaidades.
Respire o ar puro que ainda resta e lembre de semear o amor,
para colher os doces frutos da vida,
pois em plantação de ódio só nascem frutos amargos.
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