Com a licença poética, lá se vão 7 meses de retirancia as avessas,
de guerrilha na cozinha, de roupas sujas lavadas a mão ou em lavanderias qualquer,
de HI-FI no café da manhã da padaria da esquina
de HI-FI no café da manhã da padaria da esquina
de solidariedade de amigos, de clandestinidade.
De lágrimas de saudade escorrendo debaixo do chuveiro.
De ligações atenuantes interrompidas pela os afazeres da vida.
Da solidão no canto desejado do mundo.
De gestos desafiando Governos na efetividade de direitos.
De gestos desafiando Governos na efetividade de direitos.
De velhas cancões de amor ouvidas no radio do celular.
Do aperto do busão, vida de gado, povo feliz!
Da memória visitando o passado,
Dos recortes históricos de um tempo de constantes mudanças.
De olhar as crianças e ficar ali pensando numa menininha
que descobre o mundo novo a cada dia.
Da mente procurando o porque de uma filosofia sem resposta.
Contudo, agradeço mesmo assim pela oportunidade de aprender
com todas essas novas nuances da vida.
A solidão e uma amante perigosa dos poetas esquecidos.
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