O lançamento da pré-candidatura de Manoela Dávila do PCdoB quebrou a Internet e emergiu a velha discussão de divisão na esquerda brasileira e suas consequências para o progresso social do Brasil.
Atualmente está em discussão e liderando as pesquisas a pré-candidatura de LULA-PT com 36% no último IBOPE, Ciro Gomes do PDT também tem viajado muito e falado em Universidades sobre a situação política e econômica do Brasil, ele aparece com 5% em algumas pesquisas e anda atraindo políticos para sua empreitada como dois deputados da REDE que devem ingressar no PDT. O PPL lançou a pré-candidatura do filho de João Goulart, o PSOL ensaia nomes mas deve ficar com a Luciana Genro, e o PC do B, que recentemente perdeu para o pragmatismo o ex-ministro Aldo Rebelo, lança a jovem comunista Manoela Dávila.
Acredito que muitas razões levam essa divisão. Entre elas, a sobrevivência dos Partidos pós reforma eleitoral com a cláusula de barreira e fim das coligações em 2020. Também razões de cunho ideológicos e divisões interna nos próprios partidos.
O fato é que nem sempre uma unidade eleitoral representa a melhor estratégia para ganhar eleições e governar. Se o lançamento de várias candidaturas significar uma eleição de uma grande bancada parlamentar e uma unidade programática no segundo turno pode ser um jogo interessante.
O mais importante é usar a projeção dessas candidaturas para aproximar e motivar o povo das lutas necessárias para emancipação popular e não ficar disputando voto dentro de aquário se engalfinhando em testosteronas ou estrogênios do campo da esquerda.
Cabe a divisão de candidaturas multiplicar a quantidade da população brasileira disposta a barrar o avanço medieval que o Golpe submeteu o Brasil.
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