Um espaço para experimentação literária e a publicação de Contos, Crônicas e poesias de Janio Ribeiro
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Thursday, May 26, 2016
No divã 30 anos depois: Memórias de um velho golpista.
Da sua juventude o que lembra?
O que marcou?
Tinham manifestações aos domingos
Colocávamos nossas camisetas Nike da Seleção
Mas tinha jogo do Brasil?
Não não era para torcer pelo Brasil nem pela seleção!
Já sei era contra a corrupção!?
Dizíamos que sim com o apoio da Globo
e os grandes meios de comunicações!
Mas então não era pela seleção nem contra a corrupção?
Na verdade não, era mesmo contra a eleição.
pausa...
E sente culpa?
Culpa pelo golpe não! Mas é que até hoje não aprendi
perder... já tenho quase 60 anos e essas memórias...
Sunday, May 22, 2016
Saturday, May 21, 2016
Dilma em Belo Horizonte
Marcadores:
Dilma Roussef,
Fora Temer,
volta querida,
watszap
Saturday, May 14, 2016
Wednesday, May 11, 2016
Para Maiokóvski!
Tens muitas razões
nos versos distensos
destas horas tristes.
nos versos distensos
destas horas tristes.
Nós lemos Marx,
por volumes traduzidos
e interpretamos a nosso modo
a maneira diversas.
Entendemos! Não sei!
Os russos, não sabemos.
Mas ainda que Marx
tenha sido incompreendido
Todos nós sabemos o que fazer?
Fizemos?
Todos nós sabemos o que fazer?
Fizemos?
Nestas horas não sabemos
Mas fizemos o bom combate
do lado certo da história.
Mas fizemos o bom combate
do lado certo da história.
Não aprendemos a dialética de Hegel,
Talvez aprendemos as duras penas
com a força dos versos
das batalhas perdidas,
a dialética de da utopia
com Eduardo Galeano a apontando
ao horizonte, e dizendo que
avançamos e recuamos,
mas estamos sempre caminhando.
Talvez aprendemos as duras penas
com a força dos versos
das batalhas perdidas,
a dialética de da utopia
com Eduardo Galeano a apontando
ao horizonte, e dizendo que
avançamos e recuamos,
mas estamos sempre caminhando.
São novos tempos,
de velhos conchavos,
São tempos baumanianos
líquidos como as horas.
de velhos conchavos,
São tempos baumanianos
líquidos como as horas.
Nosso voto, nossos direitos,
nossa esperanças, nossa voz,
nossa fé...
Tudo contra isso é lei,
Tudo em defesa disso é crime.
Manifestar contra a eleição é cívico
A favor do resultado eleitoral é baderna.
nossa esperanças, nossa voz,
nossa fé...
Tudo contra isso é lei,
Tudo em defesa disso é crime.
Manifestar contra a eleição é cívico
A favor do resultado eleitoral é baderna.
Mas, camarada,
o socialismo que chamamos de democracia,
ainda é uma bandeira
tremulando no horizonte,
e a poesia trafega pelas
longas, largas e férteis
avenidas do futuro.
o socialismo que chamamos de democracia,
ainda é uma bandeira
tremulando no horizonte,
e a poesia trafega pelas
longas, largas e férteis
avenidas do futuro.
Monday, May 09, 2016
Pequena crônica de um estranho Golpe!
É estranho o Waldir Maranhão anular o processo legislativo de impedimento,
É estranho que este processo de impedimento, tenha sido presidido por Eduardo Cunha,
É estranho que Eduardo Cunha denunciado, só tenha sido afastado após 140 dias,
É estranho que até hoje o STF não tenha dado posse ao Lula,
É estranho que Renan sim o Renan presida o impedimento no Senado.
E que o relatório tenha sido feito por um aecista pedalador de Minas Gerais.
É estranho é tudo muito estranho, tão estranho que se não fosse estranho
NÃO SERIA UM GOLPE ESTRANHO.
*De manhã na Band diziam em tom de deboche que Waldir Maranhão era um Presidente sem expressão, blá, blá. Logo mais jornalistas e comentaristas questionando e tomando partido pelo Golpe diante de sua histórica e assertiva decisão.
* A decisão demonstra que há resistência na institucionalidade e nas ruas, nas praças, nos estádios de futebol.
Sunday, May 08, 2016
O sonho socialista americano
A terceira via americana: Bernie Sanders
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160121_sanders_rp |
Marcadores:
Bernie Sanders,
Primárias EUA,
sonho socialista americano
Livro a ser lançado: A RESISTÊNCIA AO GOLPE
http://defesa-trabalhador.com.br/declatra/2016/05/livro-a-resistencia-ao-golpe-de-2016-reune-analises-juridicas-e-politicas-sobre-a-tentativa-de-destituir-dilma-rousseff-da-presidencia-da-republica/
Fotografias poéticas em BH
Mãe: Verbo amar - Dia das Mães no Acampamento |
Poesia no Mural |
Mulheres contra o golpe e contra o machismo: embalam sementes |
Memorial da Resistência a Ditadura Civil Militar de 1964 |
Marcadores:
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poesia,
sementes de esperança,
Verbo amar
Saturday, May 07, 2016
Ainda sobre o golpe! Campinas-SP tem ato dia 10 de maio
Campineiros se mobilizam contra o Golpe |
- Ainda é possível barrar o golpe no senado, mas é preciso mobilização popular.
- Ainda é possível barrar o golpe no STF, mas é preciso mobilização social.
- Ainda é possível o retorno da Dilma na votação final, mas é preciso mobilização nacional.
- Afastamento tardio do Presidente do Golpe, Eduardo Cunha do PMDB, é a demonstração de que STF tenta lavar juridicamente o golpe, dando ao Golpe ares de legalidade e de imparcialidade.
- Segundo o PIG, o governo golpista de coalizão vice-presidencial tem dificuldades para mostrar ares de novidade em seu governo, muito pelo contrário tende a potencializar o que há de pior na política brasileira, sério que novidade! PIG tenta suavizar o contexto.
- O fato é que conciliar interesses partidários e regionais não será tarefa fácil para um governo ilegitimo e desmoralizado que não tem nem 1% de aprovação, e nem um voto para se apoiar.
- Multiplicam-se teses jurídicas contra o Golpe, um juiz de Santa Catarina diz que parecer de Anastasia e falho, confuso http://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/54116-juiz-aponta-erros-em-relatorio-de-anastasia-e-diz-que-impeachment-pode-ser-anulado.html
- Multiplicam-se atos em todo Brasil e no mundo : nas praças, nas faculdades, em ocupações de legislativos.Pesquisas apontam crescimento da aprovação do Governo Dilma e rejeição ao Golpe e ao Golpista Temer.
- Os próximos dias,semanas, meses, serão de muitos embates, e de muitas decisões. Resistir é preciso.
Arte poética
A Magia da Poesia >> Desde 1999, este projeto divulga poemas de grandes poetas sem erros ou falsas autorias. >>Contribua
José Saramago – Poemas
Arte poética
Vem de quê o poema?
De quanto serve
A traçar a esquadria da semente:
Flor ou erva, floresta e fruto.
Mas avançar um pé não é fazer jornada,
Nem pintura será a cor que não se inscreve
Em acerto rigoroso e harmonia.
Amor, se o há, com pouco se conforma
Se, por lazeres de alma acompanhada,
Do corpo lhe bastar a presciência.
Não se esquece o poema, não se adia,
Se o corpo da palavra for moldado
Em ritmo, segurança e consciência.
De quanto serve
A traçar a esquadria da semente:
Flor ou erva, floresta e fruto.
Mas avançar um pé não é fazer jornada,
Nem pintura será a cor que não se inscreve
Em acerto rigoroso e harmonia.
Amor, se o há, com pouco se conforma
Se, por lazeres de alma acompanhada,
Do corpo lhe bastar a presciência.
Não se esquece o poema, não se adia,
Se o corpo da palavra for moldado
Em ritmo, segurança e consciência.
(José Saramago)
(em “Os poemas possíveis”. 3ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 1981.)
(em “Os poemas possíveis”. 3ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 1981.)
Processo
As palavras mais simples, mais comuns,
As de trazer por casa e dar de troco,
Em língua doutro mundo se convertem:
Basta que, de sol, os olhos do poeta,
Rasando, as iluminem.
As de trazer por casa e dar de troco,
Em língua doutro mundo se convertem:
Basta que, de sol, os olhos do poeta,
Rasando, as iluminem.
(José Saramago)
(em “Os poemas possíveis”. 3ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 1981.)
(em “Os poemas possíveis”. 3ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 1981.)
*
Eu luminoso não sou
Eu luminoso não sou. Nem sei que haja
Um poço mais remoto, e habitado
De cegas criaturas, de histórias e assombros.
Se, no fundo poço, que é o mundo
Secreto e intratável das águas interiores,
Uma roda de céu ondulando se alarga,
Digamos que é o mar: como o rápido canto
Ou apenas o eco, desenha no vazio irrespirável
O movimento de asas. O musgo é um silêncio,
E as cobras-d’água dobram rugas no céu,
Enquanto, devagar, as aves se recolhem.
Um poço mais remoto, e habitado
De cegas criaturas, de histórias e assombros.
Se, no fundo poço, que é o mundo
Secreto e intratável das águas interiores,
Uma roda de céu ondulando se alarga,
Digamos que é o mar: como o rápido canto
Ou apenas o eco, desenha no vazio irrespirável
O movimento de asas. O musgo é um silêncio,
E as cobras-d’água dobram rugas no céu,
Enquanto, devagar, as aves se recolhem.
(José Saramago)
(em “Provavelmente Alegria”, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1985, 3ª Edição.)
(em “Provavelmente Alegria”, Editorial CAMINHO, Lisboa, 1985, 3ª Edição.)
Friday, May 06, 2016
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