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Wednesday, November 20, 2013

Linguagens antigas


O amor e o poder se conheceram há muito tempo. Desde então sempre viveram muito juntos. Um causa fetiche no outro e vice-versa. Quer um ser mais obediente que um homem apaixonado. Quer um poder mais intenso que o amor platônico. É neste cenário que a linguagem simbólica, escrita e posteriormente falada foi se inserindo. Hoje quando entro numa Livraria vejo mais livro de sexo e amores de açúcar do que outro gênero. As capas da playboy exibem mês sim e mês não a ex- mulher de um senador, de um deputado e por ai vai. O poder é afrodisíaco e olha que um nunca li tom de cinza algum.

Mas deve ser muito difícil, exceto o amor de mãe e de pai, amar alguém desprovido de poder algum. Obviamente que estamos em contante evolução e a procura de novas linguagens. Mas o poder e o amor ainda andam muito juntos ainda que sejam muitas vezes confundidos  com meras atrações sexuais,

Obviamente que o poder se fragmenta em poderes. E o amor em várias vertigens. E a língua sempre tentou buscar um platonismo nisso tudo, mas a serpente rasteja sempre atenta.

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