2016 : Um ano a ser
esquecido ou a ser lembrado?
Todo ano é a mesma coisa, às
vezes muda os personagens e adaptam os enredos, incorpora uma nova linguagem na
narrativa, ou de repente outro conceito antropológico e pronto o ano termina
assim de repente com cara de ressaca do ano anterior e prometendo muitas
esperanças para o ano seguinte.
Da liquidez da era da conectividade emergiu a pós-verdade, ou seja, pouco importa os fatos ou os argumentos, nem porque eu tento explicar isso, importa-se o dogmatismo dos que podem ditar suas mentiras e fazer delas suas verdades no fantástico mundo do faz de conta da globalização e das piadas nada engraçadas que formam ideologicamente o pensamento ideológico via whatsapp.Aliás, em 2015 a palavra do ano foi o emoji, de morrendo de rir.
No Brasil, 2016 é um ano a ser lembrado, a história não pode esquecer que uma mulher eleita em 2014 foi vitima de um golpe machista e hipócrita promovido por parlamentares com apoio da midia, do judiciário e grupos políticos orquestrados.
2016, foi o ano em que os
direitos conquistados as duras penas desde 1917 (saúde, educação, moradia,
aposentadoria, jornada justa de trabalho) foram exterminados por um governo ilegítimo.
Mas nossa memória é um arquivo e muitas vezes acumula muitas coisas;
2016 foi um ano intenso de muitos sentimentos, de muitos acontecimentos, de discussões, de brigas, de incompreensões, de crises sim, não somente na política, econômica e social, mas de crises de sentido, de crise pós-existencial.
É preciso então esquecer tudo aquilo que impede nossa memória de construir sentidos, as desconfianças, a falta de esperança. Esquecer tudo aquilo que fica martelando em nossa mente e impede nosso desenvolvimento humano.
2016 foi um ano intenso de muitos sentimentos, de muitos acontecimentos, de discussões, de brigas, de incompreensões, de crises sim, não somente na política, econômica e social, mas de crises de sentido, de crise pós-existencial.
É preciso então esquecer tudo aquilo que impede nossa memória de construir sentidos, as desconfianças, a falta de esperança. Esquecer tudo aquilo que fica martelando em nossa mente e impede nosso desenvolvimento humano.
Então que 2016 encontre seu lugar
na história e que possamos encontrar os motivos que nos levaram a ser assim
esse ano. Do ponto de vista astrológico, espiritual, numérico, relacional, histórico, dialético, freud e a ciência explicam tais fenômenos da natureza.
E que em 2017 possamos encontrar dentro de nós
mesmos as atitudes para fazer dele mais um ano a ser lembrado, por outras memórias
afetivas, democráticas e humanas.2017 começa na nossa imginação e termina sintetizando o conjunto de nossas ações e estas cenectam-se aos sentidos universais da nossa existencia.
Que alguma palavra que traduza a busca espiritual e resiliente de nossa existência possa ser eleita em 2017.
Feliz todo dia! Como diz Sérgio Vaz.
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