por janio ribeiro, temporada nordeste
Foto: Janio Ribeiro, Lagoa de Maraponga, Fortaleza-CE
Tempo, sujeito estranho, indeterminado que em sua precisão lógica costuma aparecer cheio de predicados pregando peças em mentes e corações ansiosos.
Muitas vezes gostaríamos que ele parasse e é ai que ele corre depressa como um louco sem freio. E noutras vezes quando esperamos que ele corra em disparada, ele para em nossa frente com um olhar sorrateiro, com a paciência budista e diz com um sotaque mineiro. Vamos tomar um café?
Saber domar esse sujeito é um drama contemporâneo que nos persegue desde a antiguidade, mas nunca é tarde para amanhecer com novas atitudes frente ao nosso tempo e sempre será preciso saber esperar o tempo de todas as coisas: de chegar e de partir, de esperar e agir, de chorar e de sorrir.
Sempre há tempo, mas fim de texto, por hoje meu tempo acabou...
Um espaço para experimentação literária e a publicação de Contos, Crônicas e poesias de Janio Ribeiro
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