Um espaço para experimentação literária e a publicação de Contos, Crônicas e poesias de Janio Ribeiro
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Saturday, March 30, 2013
Receita de um domingo qualquer
Acreditem se quiserem,
Mas fui para cozinha!
Não foi minha mulher quem mandou,
nem mesmo a necessidade como em
tempos antigos, uma vez que estou cercado de restaurantes.
Foi a vontade e o desejo de inventar,
experimentar, degustar o próprio prato.
Não li receitas,
Refoquei o bacalhau que havia ficado de
molho uma noite, ao contrário de ontem
que comi ele salgado...
refoguei no alho e na margarina ( não sei bem se é esse o termo)
Acrescentei pedaços de abobora jacaré (cobotian )
Depois coloquei o leite de côco...(como sugeriu minha mulher)
Em seguida fiz um arroz básico.
Comi acompanhado de um delicioso suco de caju.
Confesso que estava delicioso.
Para um analfabeto da gastronomia.
Acho que de fome não morrer.
As circunstâncias fazem o cozinheiro.
São servidos?
(Os erros de português podem sobreviver algum tempo antes de serem corrigidos,
viver e criar ultrapassa qualquer correção, fiquem a vontade para apontá-las )
J. R
Nossos Poetas
Saturday, March 23, 2013
Em terras dos verdes mares
A vida da gente se compõe de vários quadros, várias cenas...
Muitas vezes com músicas de época na trilha sonora...
Eu mesmo, teria cenas e dramas a escrever ao som de Lulu Santos,
Ana Carolina e muitos outros que ficaram num passado mais distante.
Tenho andando distante...
Aprendi a voar e já não tenho mais medo.
Ansiedade sim, mas nada que comprometa.
Tenho decifrado a palavra saudade em outros idiomas.
Sentindo o choque de outras culturas em meus olhos,
paladar, porque não dizer em minha alma.
Do alto as montanhas são pequeninhas e há muito verde a ser preservado.
Continuo com as mesma dúvidas e muitas inquietações...
Sinto que a distancia une quem parecia distante e separa que parecia próximo.
Vejo que as crianças continuam inventando um novo mundo e que o mundo mudou
muito nos últimos 30 dias... A Igreja Católica avançou uns 500 anos no tempo e
Hugo Chaves nos mostrou que nem mesmo os valentes de coração são poupados pela sentença
do tempo que separa a vida e a morte.
O exílio é um enigma nos desafiando a todo momento como uma esfinge:
_Decifra-me ou eu te devoro!
Tenho procurado decifrá-lo e viver cada dia de uma vez!
Obrigado a todos pelas preces e orações.
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