"Não sei...
Se a vida é curta
ou longa demais para nós,
mas sei
que nada que vivemos
tem sentido,
Se não tocarmos
o coração das pessoas." Cora Coralina
Um espaço para experimentação literária e a publicação de Contos, Crônicas e poesias de Janio Ribeiro
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Wednesday, December 31, 2014
Tuesday, December 30, 2014
Retrô
O ano voou mais uma vez eu voei com ele em muitas idas e voltas. Ano par, tempo impar, gente partindo, gente chegando. A vida da gente é assim um trem sem rumo, um avião decolando a cada três minutos. Muito as perguntas mas continuo procurando velhas respostas, rabisco o papel, digito com as pontas do dedos invejando a juventude já conectada em uma nova geração. Olho no espelho, leio, escrevo a literatura tem sido um desafio, uma amada que tento conquista diariamente e essa busca, essa jogo de sedução e conquista girando em torno da palavra, da criação, da imaginação, da fertilidade, do prazer pela busca de significados vão me distraindo e me iludindo na fantasia que ainda sobrou, na utopia que ainda pulsa num velho coração. Os cabelos embranquecem, de vez em quando encontro um velho amigo. O tempo continua sendo nosso grande enigma e nosso grande tesouro. Feliz 2015! Sem promessas que não vamos cumprir, sem expectativas que possam nos frustrar, um ano impar, para amar e viver cada dia como se fosse o ultimo de nossas vidas. E só....
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Saturday, December 20, 2014
A uma amiga oculta
por Janio Ribeiro
Amigos ocultos, secretos, ou qualquer adjetivação para a troca de presentes no final de ano nem sempre faz justiça ao conceito...
E isso é uma complexidade que nem mesmo os números inteiros elevados a uma potência x, dividida por y, somada a conjuntura atual e a tendência futura poderia explicar.
Mas afinal a vida não é um mar de explicações, a vida da gente é o cotidiano com seus inúmeros desafios, o de compreender quem somos e para onde vamos; O de aceitar os outros como eles são e não como gostaríamos que eles fossem; o de compreender a realidade e nela se inserir sem deixar de lado a criatividade dos sonhos que permeiam nossa existência.
Ser uma filosofia de vida talvez seja mesmo isso, estar na estrada... alçar voos... não aceitar o fardo das contradições sem contudo enfrentá-las com a assertividade que nos é cobrada.
Este ano voou. Conheci tanta gente interessante, aprendi e ensinei, encarei desafios e tive oportunidades de me reinventar com ser humano e como profissional. Dentre as várias e variáveis pessoas que tive o prazer de conhecer você sem margem de erro foi uma delas.
"bela bela
mais que bela
mas como era o nome dela?
Não era Helena nem Vera
Nem Nara nem Gabriela
Nem Tereza nem Maria
seu nome era..."
Ferreira Gular, in poema sujo.
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