Nome de
santo
Coração de
mãe
Paisagens
antigas
Modernismo na
veia
Sempre em
movimento
Grande coração
brasileiro
A pulsar com
seu
Sangue cosmopolita
Há pobreza
em suas esquinas
Há riqueza
em seus jardins
E uma
classe média perdida
No
liquidificador
Dos seus
conflitos sociais
Entre a violência
e a paz
Lamentamos
seu passado bandeirante
Pichamos suas
estátuas assassinas
Inundamos seus
guetos com poesias
Transitamos
No Terminal
Rodoviário
Entre uma
multidão e outra
Perco-me
sempre
Sentido
Jabaquara
Ou Tucuruvi
nunca sei
Só sei que
meu coração sempre dispara
Como um gol
de Sócrates
Quando embarco
sentido Corinthians Itaquera
A garota
dorme no banco do metro
O Sol nem
nasceu direito ainda
Mas sua
energia faz girar o mundo
A senhora
italiana lê um jornal
Um nissei
portando um guarda-chuva desce na liberdade
Eu fico lá
vislumbrado com toda aquela gente
Ouvindo uma
voz sensual que anuncia a próxima estação
Enquanto os
quadros da grande metrópole brasileira
Vão colorindo
meus olhos
O trem
submerge no túnel eu viajo no tempo
Como uma
criança imaginando a magia das coisas
Entre o
passado e o futuro
Sim eu sei
há amor em São Paulo.
#460 anos.
Parabéns São
Paulo.
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