Um espaço para experimentação literária e a publicação de Contos, Crônicas e poesias de Janio Ribeiro
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Tuesday, April 21, 2020
Poetas da Inconfidência
A poesia esteve presente num dos principais movimentos de independência do Brasil. A Inconfidência Mineira, que lutou contra a derrama, uma cobrança de impostos em ouro que a Coroa Portuguesa decretou contra toda população de Minas Gerais.
Dentre os poetas destacam-se Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e muitos outros.
Era o tempo do arcadismo do iluminismo em oposição ao barroco absolutista, o cientifico versus o dogmatismo.
Assistam o Vídeo
Dentre os poetas destacam-se Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e muitos outros.
Era o tempo do arcadismo do iluminismo em oposição ao barroco absolutista, o cientifico versus o dogmatismo.
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Sunday, April 19, 2020
Gika Machado, a poeta do feminismo e do erotismo
Eros Volúsia Machado |
Gilka Machado com K foi uma poeta considerada simbolista,
feminista foi tesoureira do Partido Feminista Republicano e lutou
pelo voto feminino e foi a pioneira do erotismo na literatura brasileira.
Premiada a melhor poeta de 1933
foi admirada por Drummond Mário de Andrade e defendida de cráticas machista
em jornais da época por Osório Duque Estrada.
feminista foi tesoureira do Partido Feminista Republicano e lutou
pelo voto feminino e foi a pioneira do erotismo na literatura brasileira.
Premiada a melhor poeta de 1933
foi admirada por Drummond Mário de Andrade e defendida de cráticas machista
em jornais da época por Osório Duque Estrada.
Seus versos faziam do prazer poético um ato erótico em si mesmo,
brincando com as nuances da língua formando palavras e fazendo delas a própria
brincando com as nuances da língua formando palavras e fazendo delas a própria
fonte de prazer e poesia.
Lépida e leve em teu labor que, de expressões à míngua o verso não descreve....
Lépida e leve, guardas, ó língua, em teu labor gostos de afago e afagos de sabor ...
Língua do meu Amor velosa e doce que me convences de que sou frase, que me contornas,
que me vestes quase, como se o corpo meu de ti vindo me fosse. Língua que me cativas,
que me enleias os surtos de ave estranha, em linhas longas de invisíveis teias, de que és,
há tanto, habilidosa aranha... (MACHADO, 1978, p. 178, 179)
Lépida e leve, guardas, ó língua, em teu labor gostos de afago e afagos de sabor ...
Língua do meu Amor velosa e doce que me convences de que sou frase, que me contornas,
que me vestes quase, como se o corpo meu de ti vindo me fosse. Língua que me cativas,
que me enleias os surtos de ave estranha, em linhas longas de invisíveis teias, de que és,
há tanto, habilidosa aranha... (MACHADO, 1978, p. 178, 179)
Na obra de Gilka Machado o sujeito feminino é desejante e o homem normalmente
seu objeto, podemos vê sua poesia lançar desejo e sensualidade mesmo quando o elemento
masculino não se insinua. Seus versos simbolistas transgressores de um pré modernismo
busca na ecologia metáforas para decifrar sentidos e sentimentos numa espécie de panoerotismo: :
seu objeto, podemos vê sua poesia lançar desejo e sensualidade mesmo quando o elemento
masculino não se insinua. Seus versos simbolistas transgressores de um pré modernismo
busca na ecologia metáforas para decifrar sentidos e sentimentos numa espécie de panoerotismo: :
“Sinto pêlos no vento... é a Volúpia que passa, Flexuosa, a se roçar por sobre as cousas
todas, Como uma gata errando em seu eterno cio.”
todas, Como uma gata errando em seu eterno cio.”
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