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Wednesday, May 11, 2016

Para Maiokóvski!


Tens muitas razões
nos versos distensos
destas horas tristes.
 
Nós lemos Marx,
por volumes traduzidos
e interpretamos a nosso modo
 a maneira diversas.

Entendemos! Não sei!
Os russos, não sabemos.
Mas ainda que Marx 
tenha sido incompreendido
Todos nós sabemos o que fazer?
Fizemos?
Nestas horas não sabemos
Mas fizemos o bom combate
do lado certo da história.
Não aprendemos a dialética de Hegel,
Talvez aprendemos as duras penas
com a força dos versos
das batalhas perdidas,
a dialética de da utopia
com Eduardo Galeano a apontando
ao  horizonte, e dizendo que
avançamos e recuamos,
mas estamos sempre caminhando.
São novos tempos,
de velhos conchavos,
São tempos baumanianos
líquidos como as horas.
Nosso voto, nossos direitos,
nossa esperanças, nossa voz,
nossa fé...
Tudo contra isso é lei,
Tudo em defesa disso é crime.
Manifestar contra a eleição é cívico
A favor do resultado eleitoral é baderna.
Mas, camarada,
o socialismo que chamamos de democracia,
ainda é uma bandeira
tremulando no horizonte,
e a poesia trafega pelas
longas, largas e férteis
avenidas do futuro.

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